12/28/2008

Para ler nas férias

Aqui está mais uma sugestão de leitura para as férias de Natal:
"Os Contos de Beedle O Bardo",de J.K.Rowling, Ed.Presença,2008.

"Os contos de Beedle o Bardo oferecem-nos cinco histórias de feitiçaria, cada uma com a sua magia muito própria, que prometem deliciar, divertir e até arrepiar os leitores.
Cada conto é acompanhado de notas da autoria do Professor Albus Dumbledore, que agradarão tanto a Muggles como a feiticeiros.
O Professor reflecte sobre as questões morais levantadas nos contos, ao mesmo tempo que revela pequenos detalhes sobre a vida em Hogwarts.

Este é um livro mágico, único e intemporal, escrito e ilustrado por J.K.Rowling, autora da famosa série Harry Potter."
A Editora

A equipa das Bibliotecas

12/17/2008

Contos de Natal - 4º Ano de Escolaridade

CONCURSO – CONTO DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, promoveram um Concurso de “Contos de Natal” apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Os objectivos deste concurso, para além de se assinalar a época Natalícia, era ser um pretexto para se trabalharem as competências ao nível da escrita, da construção de textos, lacunas manifestadas pelos alunos aquando da realização das Provas Aferidas.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos textos apresentados, os objectivos foram plenamente atingidos.
Dada a grande quantidade e qualidade dos contos, os mesmos irão ser compilados em forma de livro para que este trabalho de qualidade não se perca, e por outro lado, para servir de motivação a outros alunos e também como suporte de trabalho nas próprias aulas.
É de enaltecer a dedicação e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Apesar do regulamento só prever dois prémios por anos de escolaridade, foi acrescentado um terceiro a cada um dos anos devido à quantidade e qualidade dos trabalhos apresentados. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.
4.º Ano: 1.º lugar – Joana Pinto e André Oliveira (EB1 de Estalagem); 2.º lugar – Sofia Alexandra Machado (EB1 de Mogege); 3.º lugar – Vítor José Fonseca (EB1 de Mogege)
Os contos premiados podem ser vistos e apreciados por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolares


O Menino Pobre
Certo dia, frio e ventoso, um pequeno menino muito pobre, andava a pedir pelas ruas de uma pequena cidade do interior.
Mas ninguém lhe dava nada, muito menos reparavam nele.
Dias e dias esse menino pediu pelas ruas frias e húmidas, mas sem resposta alguma.
De repente uma velhinha, que já tinha reparado nele há muitos dias, reparou que esse menino tinha um brilho especial, era surdo e mudo.
Tinha sido esse motivo porque ninguém lhe ligava.
A velhinha foi ter com o menino e levou-o para sua casa.
Deu-lhe de comer e reparou que ele era deveras muito, mas muito especial.
Embora não falasse tinha muito jeito com as suas mãos.
A sua agilidade era tal que em poucos minutos e logo após ter comido, fez com o miolo do pão um menino que foi a correr colocar no presépio da velhinha, que estava incompleto.
Falta a sua principal figura, o menino Jesus.
A velhinha ficou tão comovida que ofereceu a sua casa ao menino.
Desde então o menino ficou a morar com a velhinha e a fazer trabalhos em barro.
Cresceu, ficou adulto e ainda hoje é o melhor artesão da sua cidade.

Agrupamento de Escolas Bernardino Machado
EB1 de Estalagem: Joana Pinto e André Oliveira – 4º ano de escolaridade - 1º Lugar

Conto de Natal

«A CONSTIPAÇÃO DO PAI NATAL»

Faltava uma semana para o Natal e no Pólo Norte, os duendes andavam muito atarefados a acabar de embrulhar os presentes para os meninos do mundo inteiro.
A fábrica de brinca de brinquedos do Pai Natal estava uma confusão: fitas douradas para um lado, papel de embrulho para o outro e por todo o lado muitos sacos vermelhos cheios de embrulhos e com etiquetas diferentes para cada país.
No meio daquela confusão andavam os duendes, que mesmo cheios de trabalho não paravam de cantar músicas de natal.
Tudo corria bem, até que de repente chegou o Orelhudo, o duende chefe, com uma má notícia. Os duendes pararam de trabalhar e reuniram-se para ouvir o Orelhudo:
- Amigos duendes, estou muito preocupado. Cheguei agora da casa do Pai Natal e ele está com uma valente constipação. Não pára de espirrar e tossir e o nariz está vermelho como um tomate. Não sei se ficará melhor a tempo da noite de Natal. A distribuição dos presentes está em risco!
Todos os duendes ficaram tristes e ouviu-se em coro:
- Oh!!! As crianças não podem fica sem presentes! Temos que arranjar uma solução!
O Pintinhas, que era muito esperto, disse:
- Vamos a casa do Pai Natal. A minha avó diz que o melhor remédio para uma constipação é um chá quentinho com mel.
O Orelhudo não se tinha lembrado disso e foi imediatamente com o Pintinhas tratar do Pai Natal, mas antes disse aos outros duendes:
- Continuem o trabalho! O Pai Natal vai melhorar!
Em casa do Pai Natal os duendes fizeram o chá e levaram-no ao seu quarto. O Pai Natal tomou o chá mas os espirros continuavam e eram tão fortes que se ouviam ao longe. Muito triste e com a voz muito rouca dizia:
- Ai, ai o que vai ser de mim. O Natal a chegar e eu tão constipado. Atchim! Atchim!
- Santinho! Tenha calma, ainda faltam uns dias. – disse o Pintinhas.
Os duendes saíram para o Pai Natal descansar, mas estavam preocupados com a situação.
Na véspera de Natal, pela manhã, os duendes puseram tudo pronto. O trenó já estava carregado e as renas alimentadas para a longa viagem.
Foram ter com o Pai Natal e ficaram tristes ao ver que ainda estava de cama, cheio de febre.
- O que havemos de fazer? – Pensavam os duendes
Entretanto, o Pintinhas teve uma ideia fantástica:
- Falamos com a Mãe Natal. Ela veste o fato do Pai Natal, põe uma almofada para ficar redondinha como ele e arranjamos-lhe umas barbas brancas.
Disseram à Mãe Natal e ela concordou e até ficou muito contente. Como não sabia conduzir o trenó, pediu ao Orelhudo se não se importava de ser o motorista.
Assim foi. À noite, partiram do Pólo Norte e percorreram o mundo inteiro.
A Mãe Natal fez um trabalho tão bem feito que ninguém ficou sem presentes e todos pensaram que tinha sido o Pai Natal.


Novembro de 2008
Agrupamento de Escolas Bernardino Machado/EB1 de Mogege
Sofia Alexandra Oliveira Machado - 4º ano de escolaridade - 2º Lugar

Conto de Natal
«O MENDIGO»

Era uma vez um mendigo muito pobre e sem nada. Ele nunca teve um Natal feliz, com amor, com ternura e paz.
Um dia uma menina encontrou-o na beira da estrada e perguntou-lhe o que estava a fazer. Então ele respondeu-lhe:
- Sou um pobre sem nada: sem casa e sem dinheiro. Gostava de passar um Natal feliz ao pé de uma lareira.
A menina depois de conversar com o pobre foi cheia de pena para sua casa. Quando chegou a casa teve uma excelente ideia e pensou:
- Vou pedir á minha mãe se o pobre pode passar o Natal connosco.
A menina correu imediatamente e foi falar com a mãe. A sua mãe ao ouvi-la teve pena do pobre e disse à filha que ele podia passar lá o Natal e se não tivesse família podia ficar lá para sempre.
No dia seguinte, a menina foi procurar o mendigo e quando o encontrou disse-lhe:
- Eu falei com a minha mãe e ela disse que tu podes passar o Natal em nossa casa e também podes ficar lá a viver.
Na noite de Natal, depois da ceia, o pobre estava a conversar com a família da menina. Entretanto o pai fez-lhe um sinal e ele levantou-se e foram os dois até ao corredor.
O pai da menina pediu-lhe para se vestir de Pai Natal e pegar no saco de presentes. O pobre ficou muito contente e aceitou a proposta.
Saltando de alegria e já vestido de Pai Natal pensava:
- Eu que passei quase toda a minha vida a pedir porque não tinha nada, vou agora ter o prazer de dar.
Pegou no saco e lá entrou na sala onde todos esperavam ansiosos pelo Pai Natal. Começou a distribuir os presentes cheio de alegria. Todos já tinham os seus presentes mas no fundo do saco ainda havia um.
Então meteu a mão e com custo lá tirou o presente. Ficou espantado ao ler o seu nome no laço da prenda.
Ficou tão contente que até chorou.
A parir daí ficou sempre naquela casa. Era ele que tratava dos animais e do quintal.
Nunca mais precisou de pedir.


Novembro de 2008
Agrupamento de Escolas Bernardino Machado/EB1 de Mogege
Vítor José Moreira Fonseca - 4º ano de escolaridade - 3º Lugar

Contos de Natal - 3º Ano de Escolaridade

CONCURSO – CONTO DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, promoveram um Concurso de “Contos de Natal” apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Os objectivos deste concurso, para além de se assinalar a época Natalícia, era ser um pretexto para se trabalharem as competências ao nível da escrita, da construção de textos, lacunas manifestadas pelos alunos aquando da realização das Provas Aferidas.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos textos apresentados, os objectivos foram plenamente atingidos.
Dada a grande quantidade e qualidade dos contos, os mesmos irão ser compilados em forma de livro para que este trabalho de qualidade não se perca, e por outro lado, para servir de motivação a outros alunos e também como suporte de trabalho nas próprias aulas.
É de enaltecer a dedicação e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Apesar do regulamento só prever dois prémios por anos de escolaridade, foi acrescentado um terceiro a cada um dos anos devido à quantidade e qualidade dos trabalhos apresentados. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.

3.º Ano: 1.º lugar – José Pedro Ferreira e Joaquim Pinto (EB1 de Mogege); 2.º lugar – Joana Martins Azevedo (EB1 de Montelhão); 3.º lugar – Márcia Gonçalves e Paulo Gonçalves (EB1 de Mogege)

Os contos premiados podem ser vistos e apreciados por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolares


Um Natal feliz

Numa bela noite, já próximo do Natal, o João e a Maria estavam a montar o seu presépio: um grande rio, uma montanha com uma gruta, pastores a pastar as suas ovelhas… ao lado estava uma grande árvore de Natal com muitas luzes: amarelas, cor-de-laranja, douradas, azuis, roxas… O João era o mais pequeno e divertiu-se muito com a sua irmã.
- Maria, o que vamos pôr no topo da árvore? – Perguntou o João.
- Vamos pôr uma estrela, como todos os anos.
- Realmente…
- Estava a olhar para o presépio e acho que nos falta alguma coisa. – disse a Maria.
- Pois é. Mas o quê?
- Ah!..Já sei. Falta o musgo.
- Então vamos ter de ir ao monte arranjá-lo.
- Mas já está quase a anoitecer. Não podemos demorar.
Pelo caminho iam com atenção a tudo o que se passava. Viram muitos animais: esquilos, coelhos, cucos, pica-paus e outros pássaros. De repente apareceu um lobo com um olhar feroz. Desataram a correr. O lobo foi atrás deles com grande velocidade. Durante a fuga encontraram uma cabana com a porta aberta, entraram e esconderam-se. De repente, começaram a ouvir ruídos e passos que se aproximavam.
No escuro viram um vulto que acendeu as luzes. Com medo, tremiam. Viram um homem alto, um pouco velho, com a barba por fazer, com roupas sujas, mas com uma voz meiga.
- Quem está aí? – perguntou o homem.
Os meninos não responderam porque estavam cheios de medo. O homem começou a procurar e encontrou-os metidos dentro de um armário velho. Apavorados, os dois tentaram fugir, mas a porta da cabana estava fechada e com o medo nem conseguiam abri-la.
- Tenham calma meninos. Estou sozinho. – disse o velho.
As crianças acalmaram-se e perguntaram quem ele era.
- Chamo-me Diogo. E vocês?
- Eu sou o João e ela é a Maria. Que está aqui a fazer?
- Sou um pobre velho. Estou sozinho aqui nesta cabana.
- Não tem família? – perguntaram ao mesmo tempo.
- Não tenho família porque os meus pais me abandonaram quando eu era bebé e eu tive de ir para um orfanato. Depois de crescer nunca consegui ter um emprego e acabei por construir esta cabana que é a minha casa.
Com pena do senhor, os pequenos fizeram-lhe um convite:
- Quer ir passar o Natal connosco?
- Claro que sim. Mas será que os vossos pais vão deixar?
- Nós conseguimos convencê-los.
Enquanto isso, em casa, os pais descobriram que os filhos tinham desaparecido e estavam muito preocupados.
- Onde será que se meteram? – questionou o pai.
- Não sei. Ainda há pouco estavam a fazer o presépio. – respondeu a mãe, aflita.
Pouco depois os filhos apareceram em casa com o mendigo. Os pais, surpreendidos, perguntaram quem era o homem que estava com eles.
- É um mendigo que nós encontrámos. – respondeu o João.
- Mas vocês não sabem que não devem falar com estranhos e muito menos trazê-los para casa?
- Mas ele é apenas um mendigo! – explicou o João.
- Não nos vai fazer mal. – continuou a Maria.
- Fomos ao monte buscar musgo para o presépio, fomos perseguidos por um lobo e escondemo-nos na cabana deste senhor. Como ele está sozinho no Natal nós convidámo-lo para vir passar o Natal connosco.
- Não, ele não pode ficar aqui connosco.
- Mas mãe, ele não tem família, viveu num orfanato e nunca teve um Natal feliz. Vá lá.
- Pronto, convenceram-me. Mas depois vamos ter uma conversa. Pode ficar.
- Oh!! Com tanta tristeza esquecemo-nos do musgo. – lembrou a Maria.
- Desta vez vou convosco.
Foram com a mãe buscar o musgo. O senhor Diogo e o pai acabaram de enfeitar a árvore de Natal. Pouco depois chegaram carregados. A mãe e a Maria fizeram uma fogueira, enquanto acabavam de montar o Presépio. No fim, foram jantar.
Comeram batatas cozidas com bacalhau e para sobremesa havia rabanadas e aletria. Estava tudo delicioso. No final do jantar, o João lembrou-se:
- E os presentes?
- O Pai Natal ainda não chegou. – respondeu a mãe.
- Mãe, preciso falar contigo. – disse o menino. E foram para o quarto.
- O senhor Diogo não vai ter presentes. – disse, triste.
- Olha, diz à Maria para ir contigo fazer um desenho.
- Um desenho é pouco. E se fosse uma pintura?
- Pode ser. – E puseram mãos à obra.
Pintaram uma árvore de Natal e ofereceram-na ao senhor. Ele ficou emocionado. Todos se abraçaram como uma família. Depois foram ver o resto dos presentes que estavam em baixo da árvore de Natal. Foi uma alegria. O senhor Diogo passou a visitá-los sempre nesta época.

Novembro de 2008 / Agrupamento de Escolas Bernardino Machado - Joane
Escola Básica de Mogege - 3.º ano de escolaridade - 1º Lugar
José Pedro Ferreira
Joaquim Pinto

A Rita visita o Pai Natal

Era véspera de Natal. As casas e as árvores estavam cobertas de neve branquinha e gelada. Em casa da Rita estavam todos muito atarefados com os preparativos de Natal. Era preciso fazer as rabanadas, os mexidos, a aletria… Também tinham que começar a decorar a árvore de Natal com bolinhas, luzes, fitas coloridas e pôr o presépio. De seguida, foram dormir e a Rita disse à mãe: - Estou ansiosa que chegue amanhã. - Porquê? – Perguntou a mãe. - Porque assim, quando acordar, já terei as prendas de Natal. Já estava a ser meia-noite, quando a Rita acordou sobressaltada na cama e ouviu um barulho. Pôs-se a pé da cama e foi ver o que se passava. Espreitou cuidadosamente por detrás da parede e viu um senhor de barbas branquinhas com um fato vermelho e um saco castanho cheio de presentes. Percebeu logo que era o Pai Natal. Mas, de repente, desequilibrou-se e caiu. Pôs-se a pé e ficou um pouco assustada porque nunca tinha visto o Pai Natal em pessoa. Queres vir comigo ao Pólo Norte? – Perguntou o Pai Natal. Sim, quero – disse a Rita. E lá subiram os dois pela chaminé acima, cheia de cinza. Quando chegaram ao cimo, lá estava o trenó do Pai Natal com as suas oito renas. Distribuíram os presentes e o Pai Natal levou-a a conhecer a sua fábrica e os seus cem gnomos. Quando o Pai Natal já tinha mostrado a fábrica e os seus gnomos à Rita, foram dar uma volta de trenó com as oito renas. Lá do alto viram um pobre mendigo cheio de frio. A Rita viu o mendigo e disse para o pai Natal parar o trenó e levar o mendigo para sua casa; lá passariam um feliz Natal. O Pai Natal parou o trenó e deu-lhe roupas quentes. De seguida, a Rita disse: - Posso ir para casa e levar o pobre mendigo comigo? - Sim podes. Mas antes anda comigo a minha casa. Vou-te dar um chapéu de Pai natal e uma rena de peluche. Quando a Rita acordou foi também acordar os seus pais. Apresentou o mendigo e todos os Natais ele ficava lá.
Devemos ajudar quem precisa porque é um acto de amizade e de amor.

Novembro de 2008
Agrupamento de Escolas Bernardino Machado/EB1 de Montelhão
Joana Martins Mendes Monteiro de Azevedo – 3.º ano de escolaridade - 2º Lugar

Um grande presente de Natal

Numa véspera de Natal, Inês e Nuno, dois irmãos muito pobres não tinham para onde ir e andaram às voltas sem rumo. Acabaram por encontrar uma aldeia chamada Natalícia. Nessa aldeia havia coisas maravilhosas. Encontraram um casarão enorme e a Inês disse:
- Uau! Que casarão tão grande!
- Pois é! – disse o Nuno. Parece um palácio.
Os dois aproximaram-se da porta e tocaram à campainha. Trrim! Trrim!...
O casal que vivia na mansão abriu a porta e espantados, exclamaram:
- Ai que ricos meninos! Que fazem por aqui?
- Andamos perdidos por aí sem ter para onde ir. Não temos casa. – contou o Nuno.
- Mas é Natal, e ninguém deve ficar sozinho esta noite. Vá lá, entrem.
Os dois irmãos entraram e foram para a sala de jantar. Estava decorada com coisas de Natal fantásticas que eles nunca tinham visto: uma árvore enorme, com bolas e fitas de todas as cores, luzes brilhantes e, no cimo, um grande e bonito anjo. Ao lado havia um presépio. À volta estavam muitos presentes. A lareira estava acesa. Aproximaram-se, sentaram-se e num instante ficaram quentinhos.
- Como se chama? – perguntou o menino.
- Chamo-me Maria Beatriz. O meu marido chama-se Zé Carlos.
Os dois irmãos contaram a sua vida, que não tinham pais nem família e passavam os dias sempre sozinhos, com frio e fome.
Maria Beatriz calculou que eles estariam cheios de fome e perguntou:
- Têm fome?
- Sim, temos muita fome. – responderam ao mesmo tempo.
Acabaram rapidamente a conversa e foram comer. Zé Carlos era um excelente cozinheiro e como era noite de Natal fez um delicioso bacalhau cozido com batatas cozidas. Estava super, hiper, mega delicioso. No fim comeram uma bela sobremesa.
Esperaram ansiosamente pela meia-noite, ma cansaram-se e começaram a jogar ao esconde. A casa era grande e cheia de esconderijos. Mais tarde sentaram-se todos à lareira e Nuno e Inês perguntaram se eles não poderiam ser seus pais adoptivos.
- Claro que sim. Gostávamos muito. – disseram os senhores. Mas não sabemos se é possível.
- Mas vão tentar?
- Vamos.
Faltavam uns minutos para a meia-noite. Prepararam copos de champanhe para adultos e crianças. À meia-noite brindaram ao nascimento do Menino Jesus. Não trocaram prendas porque as prendas à volta da árvore eram falsas, só serviam para enfeitar.
Depois de tomarem um banho quente vestiram os pijamas e foram dormir. A noite acabou e tinha sido o melhor Natal das suas vidas.
No dia seguinte levantaram-se bem cedo e descobriram presentes debaixo da árvore. Eram verdadeiros e eram para eles. Foi uma grande surpresa para os irmãos. A prenda da Inês era uma boneca que trazia missangas e a do Nuno eram uns matraquilhos. Os dois adoraram as suas prendas e brincaram todo o dia.
Passado algum tempo foram adoptados pelo casal e viveram muito felizes naquele grande casarão.


Novembro de 2008
Agrupamento de Escolas Bernardino Machado/EB1 de Mogege
Márcia Gonçalves e Paulo Gonçalves – 3.º ano de escolaridade - 3º Lugar

Contos de Natal - 2º Ano de Escolaridade

CONCURSO – CONTO DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, promoveram um Concurso de “Contos de Natal” apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Os objectivos deste concurso, para além de se assinalar a época Natalícia, era ser um pretexto para se trabalharem as competências ao nível da escrita, da construção de textos, lacunas manifestadas pelos alunos aquando da realização das Provas Aferidas.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos textos apresentados, os objectivos foram plenamente atingidos.
Dada a grande quantidade e qualidade dos contos, os mesmos irão ser compilados em forma de livro para que este trabalho de qualidade não se perca, e por outro lado, para servir de motivação a outros alunos e também como suporte de trabalho nas próprias aulas.
É de enaltecer a dedicação e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Apesar do regulamento só prever dois prémios por anos de escolaridade, foi acrescentado um terceiro a cada um dos anos devido à quantidade e qualidade dos trabalhos apresentados. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.
2.º Ano: 1.º lugar – Samuel Filipe Borges (EB1 de Cima de Pele); 2.º lugar – Maria da Silva Alves (EB1 de Montelhão); 3.º lugar – Alunos do 2º e 3º anos(EB1 de Estalagem)

Os contos premiados podem ser vistos e apreciados por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolare


Conto de Natal
Era véspera de Natal e os duendes do Pai Natal andavam muito agitados, enquanto o Pai Natal estava a ver com atenção, no seu espelho mágico onde é que ia deixar os presentes.
No momento em que um dos seus duendes o chamou viu no seu espelho mágico que havia um menino, que estava muito triste, pois a sua família era muito pobre e não lhe podia dar nada no Natal.
O menino pensava que o seu Natal não passava de mais uma noite qualquer. Com os seus amigos era diferente, pois iam estar em família, receber presentes e ainda estar felizes com as pessoas que mais gostavam. Mas esse menino não teria um Natal assim.
O Pai Natal vendo tudo isso, ficou demasiado triste e prometeu a si mesmo que o Natal desse menino ia ser fantástico e que nessa noite o menino ia pular de alegria. Quando tudo estava organizado na fábrica dos brinquedos, o Pai Natal mandou os seus duendes prepararem as renas, porque estava a chegar a meia-noite.
Estando tudo pronto no trenó o Pai Natal disse obrigado aos duendes e, com os diferentes brinquedos como barbies, carrinhos comandados, jogos, animais, etc., levantou voo e começou a distribuir os primeiros presentes.
Quando chegou à casa do tal menino, viu que ele não tinha nada em sua casa, nem mesmo uma árvore natalícia. Por isso, o Pai Natal com a ajuda do seu duende pôs uma árvore artificial com luzes, bolas, fitas coloridas e uma estrela no topo.
Depois de colocar isso tudo, ainda deixou perto da árvore alimentos para poderem ter uma alimentação boa e equilibrada, deixou também muitos brinquedos e ainda uma carta a desejar um feliz Natal.
O Pai Natal todo contente por fazer aquela boa acção, continuou a distribuição.
Por fim, regressou à fábrica e foi ter com o seu espelho mágico. Viu que o menino a quem ele deu todos aqueles presentes em vez de passar um Natal triste estava a passar um Natal feliz. Pulava de alegria porque no meio da sala estavam muitos presentes. O menino ao ver tudo aquilo agradeceu baixinho.
Toda a sua família passou um belo Natal e com isso, o Pai Natal ficou muito, muito feliz.

Novembro de 2008 / Agrupamento de Escolas Bernardino Machado - Joane
Samuel Filipe Alves Borges – 2.º ano de escolaridade - 1º Lugar
Escola Básica de Cima de Pele


NATAL É UM CONTO!

Era uma vez um pinheiro de Jardim. Numa noite estrelada e brilhante de Lua Cheia, do mês de Dezembro, o Pinheiro de Jardim estava muito triste e ninguém sabia porquê. A Lua ao iluminar o Pinheiro com a sua luz reparou que ele estava muito triste, e perguntou-lhe:
- Porque estás tão triste, amigo Pinheiro?
- O Pinheiro respondeu:
- Todos os Pinheiros estão enfeitados com luzes, estrelas, bolas e sinos. E eu? Não tenho nada!
A Lua sorriu lá do alto e disse:
- Amigo Pinheiro não te preocupes que eu tenho a solução para o teu problema. - Naquele mesmo instante, a Lua colocou-se no topo do Pinheiro e chamou uma a uma as estrelas que foram pousando nos ramos daquela árvore. Era magia o que estava a acontecer. O Pinheiro de Jardim tornou-se no mais belo e brilhante de todos os pinheiros de Natal!

Novembro de 2008
Agrupamento de Escolas Bernardino Machado/EB1 de Montelhão
Maria da Silva Alves – 2.º ano de escolaridade - 2º Lugar


Atraso na noite de Natal…

Há muito tempo atrás, numa noite de Natal, estava a cair neve e muito frio. Não se via nada. Estava escuro.
No Pólo Norte o Pai Natal estava a acabar as prendas para os meninos. Os duendes estavam a embrulhar as prendas e a pô-las no saco do Pai Natal... uma prenda do Gabriel... uma da Mónica... da Bárbara... da Joana!
- Já acabei as prendas dos meninos. Agora é preciso arrumar o lixo. -
disse o Pai Natal aos Duendes.
- Está tudo pronto. – responderam os Duendes.
- Ainda é cedo. Vou dormir uma cestinha. Eu não quero dormir muito.
Para acordar a tempo, o Pai Natal pôs a trabalhar o despertador. Mas
ele esqueceu-se de meter as pilhas, por isso ficou a dormir até perto da meia- -noite.
De repente, os Duendes foram a correr chamar o Pai Natal. Já era quase meia-noite. Eles não estavam a dormir. Estavam a dar de comer às renas e a pôr as prendas no trenó.
- Pai Natal! Pai Natal! Pai Natal! – gritaram os Duendes. – É preciso ir
distribuir as prendas.
O Pai Natal acordou com o barulho. Levantou-se da cama e disse:
- O relógio não me acordou?
Foi à janela e viu as renas prontas, presas ao trenó. Vestiu o fato de Pai Natal, calçou as botas, abriu a porta e foi para o trenó.
- Adeus, Duendes. Podem ir dormir. Eu vou entregar as prendas!... Ho… ho… ho… toca a voar! Hi… aa… hi… aa…
Mas não aconteceu nada.
- Vocês não voam? – perguntou o Pai Natal.
Então ele chamou os Duendes e disse-lhes:
- Estas renas não sabem voar?
Os Duendes responderam:
- As renas têm que treinar a voar, porque são novas. Comprámos as renas só em Novembro.
- Então vou levar as velhas!
- As velhas são muito velhinhas. Já não têm força para voar e para puxar o trenó.
Então como é que o Pai Natal vai entregar as prendas? Não vai haver Natal? – perguntam os meninos todos do mundo.
O Pai Natal fez magia… O Pai Natal fez aparecer um trenó com renas que sabiam voar. Os Duendes pegaram no saco e puseram as prendas neste trenó.
E o Natal já não está em perigo. E os meninos estão muito felizes e contentes.


Na impossibilidade dos meus alunos do segundo ano, escreverem um conto, quer pelo tamanho, quer pela complexidade da escrita, decidi escrever esse mesmo conto na sala de aula, em conjunto, criando um texto colectivo.
Não obedece ao critério de trabalho individual ou a pares, mas foi inteiramente escrito com as suas ideias, as suas frases, a sua imaginação. Foi um trabalho feito por etapas, com a escolha das personagens, do lugar e em que altura se passaria a história e ainda, quais os problemas que iriam surgir. Só então construímos a história. E em muitos momentos há a evidência da sua oralidade. A história deles. Feita por eles e para eles, que ainda acreditam no Pai Natal. Todos. Sem excepção.
A professora
Sandra Maria Moitas

Novembro de 2008
Agrupamento de Escolas Bernardino Machado/EB1 de Estalagem
2.º ano de escolaridade e 3.º ano de escolaridade - 3º Lugar

André Filipe Ferreira Carvalho - Joana Mendes da Silva – João Paulo Monteiro Antunes Bárbara Isabel Silva Figueira – João Pedro Machado Salgado – João Tomás Costa Pereira Bárbara Joana Oliveira Salgado – Marco Alexandre Morais Oliveira – Simão de Oliveira Clara Maria Carvalhal Miranda – Mónica Alexandra Sousa Marques Duarte Rafael Costa – Nuno Marinho Fernandes Gomes – Raquel Silva Sousa Carvalho Fábio Daniel Andrade de Oliveira – Venâncio Filipe Sousa Carneiro Gabriel Oliveira Figueiredo – Ana Maria Marinho Moreira Inês Oliveira Araújo – Inês Rosas Sousa Lima

ILUSTRAÇÕES DE NATAL - 4º ANO

CONCURSO – ILUSTRAÇÕES DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, bem como com os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) promoveram um Concurso de Ilustrações de Natal apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos trabalhos podemos afirmar garantidamente que esta iniciativa, no domínio das artes e da expressão plástica foi um sucesso.
É de enaltecer o envolvimento e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Tal como o regulamento previa foram premiados três trabalhos de cada ano de escolaridade. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.
As ilustrações de Natal podem ser vistas e apreciadas por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolares


3º lugar Ana Rita Machado 4º Ano EB1 de Montelhão

2º lugar Sofia Alexandra Machado 4º Ano EB1 Mogege

1º lugar Ana Sofia Silva 4º Ano EB1 Cima de Pele

ILUSTRAÇÕES DE NATAL - 3º ANO

CONCURSO – ILUSTRAÇÕES DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, bem como com os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) promoveram um Concurso de Ilustrações de Natal apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos trabalhos podemos afirmar garantidamente que esta iniciativa, no domínio das artes e da expressão plástica foi um sucesso.
É de enaltecer o envolvimento e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Tal como o regulamento previa foram premiados três trabalhos de cada ano de escolaridade. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.
As ilustrações de Natal podem ser vistas e apreciadas por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolares


3º Lugar Marlene 3º Ano EB1 Lousela

2º Lugar Linda Inês 3º Ano EB1 Montelhão

1º Lugar Joana Costa 3º Ano EB1 Montelhão

ILUSTRAÇÕES DE NATAL - 2º ANO

CONCURSO – ILUSTRAÇÕES DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, bem como com os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) promoveram um Concurso de Ilustrações de Natal apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos trabalhos podemos afirmar garantidamente que esta iniciativa, no domínio das artes e da expressão plástica foi um sucesso.
É de enaltecer o envolvimento e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Tal como o regulamento previa foram premiados três trabalhos de cada ano de escolaridade. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.
As ilustrações de Natal podem ser vistas e apreciadas por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolares


1º Lugar Diana Fernandes 2º Ano EB1 Matinhos

2º Lugar Rafaela Sousa 2º Ano EB1 Matinhos

3º Lugar Beatriz 2º Ano EB1 Lousela

ILUSTRAÇÕES DE NATAL - 1º ANO

CONCURSO – ILUSTRAÇÕES DE NATAL
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em colaboração com todos os professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, bem como com os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) promoveram um Concurso de Ilustrações de Natal apelando à imaginação e criatividade dos alunos.
Pelo elevado número de participantes, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, e pela qualidade dos trabalhos podemos afirmar garantidamente que esta iniciativa, no domínio das artes e da expressão plástica foi um sucesso.
É de enaltecer o envolvimento e o empenho dos alunos, mas também dos seus professores. Estão todos de parabéns!
Tal como o regulamento previa foram premiados três trabalhos de cada ano de escolaridade. A tarefa do júri não foi nada fácil, mas saliente-se que são todos vencedores pela excelente qualidade de todos os trabalhos apresentados.
As ilustrações de Natal podem ser vistas e apreciadas por alunos, pais e encarregados de educação, pois estão expostas na Biblioteca da EB 2/3 Bernardino Machado.
Façam uma visita!
Manuel Oliveira e Francisca Albuquerque – Coordenadores das Bibliotecas Escolares


3º lUGAR JOSÉ 1º ANO EB1 MATINHOS

2º lUGAR DANIELA SOFIA ANDRADE 1º ANO EB1 MONTELHÃO

1º LUGAR CARLOS BRUNO 1º ANO EB1 MATINHOS

12/15/2008

FESTA DE NATAL NAS ESCOLAS BÁSICAS E PRÉ DE JOANE













NATAL DE 2008

Realizou-se no último Sábado, 13 de Dezembro, nas instalações da cantina da empresa ACO em Mogege, a festa de Natal das Escolas pré-primárias e ensino básico de Joane, organizada pela Associação de Pais.
Participaram nesta festa os alunos das escolas de: Giestais, Montelhão, Cimo de Pele e Mato da Senra.
Com a sala completamente cheia de crianças e pais, o espectáculo iniciou-se com a apresentação a cargo de dois actores do ATC (Teatro em Construção). Os alunos da Escola de Cimo de Pele apresentaram várias danças e uma dramatização do texto “O Ponto”; a escola de Giestais participou com uma dança; Mato da Senra apresentou uma canção interpretada pelos alunos dos 1.º e 2.º anos e uma peça de teatro “A Protecção da Natureza” representada pelos alunos dos 3.º e 4.º anos. A encerrar o espectáculo a escola de Montelhão apresentou uma dança executada pelos alunos da manhã e a canção “As Sentinelas de Natal” interpretada por todos os alunos da tarde.
O PAI NATAL encerrou a Festa com a distribuição de prendas (relógios) a todas as crianças. Este ano também nós, os professores, fomos presenteados com um chapéu-de-chuva.

12/14/2008

Proposta de leitura para as férias

Segunda-feira, 15 de Dezembro, pelas 17h30, vai ter lugar na Biblioteca um encontro de alunos dos 5º e 6º anos com o escritor Pedro Seromenho Rocha, autor do livro "A Nascente de Tinta".

Embora tivéssemos planeado agendar esta apresentação apenas para o 2º período, surgiu esta oportunidade e quisemos aproveitá-la. Pelo que sabemos, de visitas recentemente efectuadas pelo escritor a outras escolas, temos a certeza de que será um momento marcante para todos os participantes e uma excelente sessão de motivação para a leitura.
A Biblioteca, associando-se ao autor, propõe assim "A Nascente de Tinta" para leitura nas férias de Natal ( nos dias mais sossegaditos...!? ).

Pedro Seromenho Rocha nasceu em 1975 em Arare, no Zimbabué, mas veio aos dois anos de idade viver para Portugal (Tavira); actualmente reside em Braga. Além de escritor, é também ilustrador, tendo ele próprio feito a ilustração do livro que nos vem apresentar.

Será que ele vai apreciar a exposição de ilustrações de Natal do nosso Agrupamento (átrio da Biblioteca)?

12/12/2008

SUGESTÕES DE ACTIVIDADES - PNL

Encontrar as metades que faltam aos textos
1. Escolhem-se quatro narrativas que se dividem ao meio. O número de exemplares varia consoante o número de alunos.

2. Dá-se a cada aluno metade de uma narrativa que este deve ler para procurar o colega que terá a outra metade. Como existem vários exemplares de cada texto, há várias combinações possíveis de alunos.

3. Quando o par se encontra, começa a fazer a leitura total do texto. O elemento que tem a metade inicial é o primeiro a ler ao colega a sua parte.

4. Em seguida, junta-se a turma em grupos: cada grupo deverá ter um exemplar de todas as narrativas (se forem quatro as narrativas escolhidas, cada grupo conta com quatro pares, logo com oito elementos).

5. O professor/ monitor procede a um jogo de perguntas sobre cada narrativa. Ganha a equipa cujos elementos acertarem mais vezes nas respostas.

6. No final, o professor compensa os alunos vencedores e apresenta os livros de onde foram retirados os textos. Pode ainda dialogar com os alunos sobre os textos, saber se gostaram ou não.

Objectivos:
-Despertar curiosidade sobre os quatro textos;
-Motivar para a leitura intensiva dos textos;
-Desenvolver mecanismos de leitura a par entre colegas;
-Treinar a leitura em voz alta.
Com uma actividade deste género poder-se-á trabalhar o género conto, ou mesmo um capítulo ou excerto de uma história maior. As perguntas treinam a memória e a capacidade de relacionar informação. Como cada resposta é dada por um par, estes podem dialogar e trocar impressões acerca do texto, o que os obriga a falar da intriga.
Esta actividade pode ser realizada com alunos a partir do 3º ano do 1º ciclo até ao 9º ano, respeitando as competências de leitura de cada um, bem como os seus interesses.

Escrita em conjunto de uma narrativa a partir de texto informativo
1. O professor escolhe um livro. Escolhe alguns elementos relevantes para a intriga; ou um episódio específico. Constrói ou procura em jornais um texto informativo com esses elementos.
2. Dá aos alunos o texto informativo para que em pequenos grupos o transformem em ficção, acrescentando o que bem entenderem (personagens, descrições de espaços, outras acções, estilos diversos…)
3. Após a leitura das várias histórias, o professor apresenta o livro escolhido e convida os alunos a descobrirem se alguma história tem algum ponto de contacto com o livro.
Ainda se pode continuar a actividade…
4. Os alunos fazem perguntas ao professor, a que ele só pode responder com sim e não.
5. Leitura em voz alta, pelo professor, do primeiro capítulo da narrativa.

Objectivos:
-Motivar para a leitura extensiva;
-Perceber lógica narrativa;
-Identificar tipologias de discurso;
-Treinar textualização.

Esta actividade pode anteceder um momento de leitura silenciosa, preparando os alunos para aquele tempo de leitura. Pode despertar-lhes a atenção para um mistério, uma personagem… A actividade pode reportar-se a um único livro, ou poderão ser dados textos informativos com base em vários livros, para que cada aluno escolha a notícia que mais lhe agrada, procedendo-se à actividade do mesmo modo.
Livros como Uma aventura na Quina das Lágrimas, o Diário de Anne Frank, O segredo do rio, O planeta branco, O bosque dos pigmeus, Lobos do mar, A pérola, ou A balada da praia dos cães podem servir na perfeição estes objectivos. É importante que os alunos não identifiquem os livros com obras de leitura obrigatória, porque tal pré-conceito pode deitar por terra todo o efeito surpresa.
Esta actividade também pode ser realizada com um livro que se esteja a ler, prevendo um acontecimento futuro, e eventualmente motivando os alunos a readquirirem um ritmo mais constante, numa fase em que se começam a aborrecer porque a leitura nunca mais termina.
É adequada a alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e pode ser utilizada para trabalhar livros do Plano Nacional de Leitura.

O Coordenador das Bibliotecas do 1º Ciclo: Manuel Oliveira

12/04/2008

DEZEMBRO É NATAL

Dezembro
Dezembro é um mês natalício
Em que há amor, paz, solidariedade e carinho
Zé e os pais vão para a casa dos avós maternos
E Zé recebe os presentes de Natal
Maria, José e o Menino Jesus estão no presépio
Belém, está cheio de luzes a dizer: «É Natal!»
Raios de trovoada, chuva, e vento forte
O Natal e o Inverno estão a chegar!

Maria João Rodrigues Silva Ferreira
08-12-04

Dezembro
Dezembro é o último mês do ano.
E vem o Natal com ele.
Zeca, pede muitos presentes!
E onde se meteu o Pai Natal?
Muitas vezes ele vai para a fábrica.
Branca é a neve.
Risinhos de brincadeira, pairam no ar.
Os meninos esperam pelo Natal!

Adelaide Beatriz Mesquita Azevedo
08/12/04

11/28/2008

"Ó Stôra, eu acho que a Carina vai ser uma escritora...!", Carlos Andrade

A bela folhinha

Era uma vez uma linda folhinha de Outono.
Era uma folha verde que vivia num velho carvalho, bem no meio do parque da cidade de Colinas Verdes.
Todos os dias a pequena folhinha via, de cima da árvore, as crianças a brincar e a correr.
Um dia, a folhinha deixou de ver todas as crianças a brincar, então ficou triste e pensou:
«Por que é que as crianças não vêm cá para fora?»
A folhinha não sabia o que pensar, se teria acontecido alguma coisa àquelas crianças, mas nem quis pensar nisso. Com o vento e chuva a pequena folhinha foi caindo ao chão e uma menina da janela observou-a e foi a correr pegar na folha e pô-la na árvore.
Depois estiveram as duas a conversar e então a folhinha pensou que aquela menina seria uma das suas melhores amiga do mundo. Até que a menina lembrou-se e perguntou:
- Como te chamas?
- Eu não sei o meu nome mas podes me dar um nome, se quiseres – disse a folha.
- Está bem, vou-te chamar Cláudia.
- Que nome bonito que tu me arranjaste! Mas agora preciso de saber o teu nome.
- Olha, Cláudia, o meu nome é Cátia.
- Cátia, que bonito!
- Olha – disse a Cláudia.
- Está a ficar tarde, vai para casa e depois falamos.
- Está bem – acrescentou a Cátia.
No dia seguinte, a professora da Cátia tinha pedido aos alunos para irem lá fora buscar uma folha, tinha de ser a mais bonita. Então Cátia pensou: « Vou buscar num instante a minha amiga Cláudia à árvore».
Então lá foi a menina a correr.
Chegou, pegou na folha e levou-a.
E a Cláudia perguntou:.
- Aonde me vais levar, amiga?
- Não sejas curiosa, esperas e já vais ver.
A Cláudia adorou aquela surpresa pois ela adorava crianças. A folha mais bonita foi a da Cátia e então o trabalho continuou.
Estavam a chegar ao Natal e a sua amiga Cláudia tinha-se transformado numa linda menina, que passou a ser como sua irmã, e então Cátia nem quis pensar nas outras prendas de Natal.

Carina, 6ºF (Novembro 2008)

11/20/2008

Textos do 6º F


OUTONO

Era uma vez uma linda folhinha de Outono. Era uma folha verde e jovem que vivia num velho carvalho, bem no meio do parque da pequena cidade de Colinas Verdes.

Um dia, em que chovera torrencialmente, a folhinha teve o maior susto da sua vida. Todas as suas amigas das árvores próximas, e também da sua, tremeram de tal forma que as mais velhas acabaram por se desprender… E foram parar sabe-se lá onde.
A nossa folhinha, no entanto, porque era jovem e forte, não caiu. Mas começou a sentir-se aflita e com muito medo. De súbito, ouviu um choro que vinha do outro lado da árvore.
- Quem está aí? – perguntou ela, baixinho.
- Sou eu… a folha Mariazinha. As minhas vizinhas caíram todas!... Estou sozinha neste ramo.

As duas folhas passaram o resto da tarde a conversar sobre aquele dia assustador até que começaram a sentir-se melhor. Afinal perceberam que aquilo era normal acontecer no Outono e tornaram-se duas grandes amigas.

6ºF (colectivo), Novembro 2008

11/18/2008

Como Ensinar a Matemática



Ron Aharoni
tem dúvidas
sobre a utilidade
do Magalhães:
“Todas as
tentativas
feitas até hoje
falharam”


“A Matemática
não tem que ser
divertida, mas
compreendida”
Para aprender Matemática é preciso
bons professores, bons manuais,
saber a tabuada, fazer uma coisa
de cada vez e só passar à seguinte
depois de compreender a primeira
Bárbara Wong
a Ron Aharoni era professor de
Matemática Pura, dava aulas na
universidade em Israel, mas há oito
anos aceitou o desafio de ensinar
ao 1.º ciclo. A experiência começou
por ser horrível, confessa. A pouco
e pouco, o professor começou a
reflectir sobre as dificuldades da
aprendizagem. Escreveu Aritmética
para os Pais, editado pela Gradiva
e que é hoje lançado em Lisboa, no
final do primeiro dia da Conferência
Internacional sobre Educação da
Fundação Calouste Gulbenkian, que
este ano é dedicada à Matemática:
Questões e soluções.
São muitos os pais que se sentem
pouco à vontade para apoiar os
filhos no estudo da Matemática.
Alguns odeiam a disciplina. O
que é que podem fazer para
não transmitir esses seus
preconceitos?
Não podemos fingir que gostamos,
porque o que sentimos é
transmitido à criança. É preciso
mudar o modo como olhamos
para a Matemática porque se a
criança sente que temos medo da
disciplina, nada do que fizermos irá
resultar.
O que é que os pais podem fazer?
A primeira coisa é reencontrarmo-
-nos com a Matemática. Quando
escrevi Aritmética para Pais foi a
pedido dos pais da escola dos meus
filhos. O livro é sobre o que é a
Matemática e como compreendê-
-la de uma maneira que não seja
aterradora. Antes de mais, é preciso
perceber que a Matemática é sobre
coisas concretas e que a abstracção
vem depois. Outro segredo
importante é que a Matemática
deve ser aprendida por etapas e
nenhuma deve ser deixada para
trás, porque se isso acontecer não
vamos conseguir compreender o
que se segue.
Actualmente, os filhos aprendem
de maneira diferente. O que
fazer quando é preciso ajudá-los
nos trabalhos de casa ou explicar
alguma matéria que o professor
ensinou de forma diferente?
Não há nada pior do que dizer-lhes
que o professor não sabe ensinar ou
que nós não aprendemos da mesma
maneira! Eles não aceitam, por isso,
não devemos argumentar com eles.
Em tudo na vida, as coisas mais
profundas são as mais importantes,
por isso, se os pais souberem bem
Matemática poderão conseguir
Entrevista Ron Aharoni, autor de Aritmética para Pais, livro lançado hoje em Lisboa
É importante combinar a
aprendizagem da Matemática
com outras áreas científicas para,
por exemplo, perceber como é que
as crianças aprendem e como é
que o cérebro funciona. Essa será
a função de Sobrinho Simões,
professor de Medicina, que falará
sobre genómica e educação; ou de
um grupo de psicólogos que vão
revelar que há muitos caminhos
para chegar à compreensão da
disciplina. A 9.ª Conferência
Internacional da Educação da
Fundação Calouste Gulbenkian é
dedicada à Matemática: Questões
e soluções. Há investigações
sobre o cérebro que mudaram
a maneira como se encara o
ensino da Matemática, que dizem
que “a memória e o raciocínio
são importantes e a confiança
e destreza fundamentais”,
explica Nuno Crato, comissário
desta conferência e presidente
da Sociedade Portuguesa
de Matemática. Ao longo
de dois dias, psicólogos,
matemáticos mas também outros
investigadores vão dar pistas
para soluccionar o insucesso
na Matemática que “não é um
problema só português”, confirma
Carmelo Rosa, director do
serviço de Educação e Ciência da
Gulbenkian. O objectivo é “dar um
contributo para desmistificar”
porque a Matemática é
estruturante do pensamento,
afirma Marçal Grilo, ex-ministro
da Educação e administrador
da Gulbenkian, para quem “é
preciso quebrar o ciclo de que a
Matemática não serve para nada,
quando ela é acessível a qualquer
ser humano”. B.W.
Dois dias de debate na Gulbenkian
explicar-lhes e dar-lhes uma boa
resposta.
Os pais aprenderam melhor do
que os filhos?
Sim, aprendemos muito melhor
do que eles. Aconteceu algo na
educação em todo o mundo...
O maior problema é que os
professores não ensinam porque
lhes foi dito para não ensinarem.
No ensino estão os profissionais
mais fracos, os que não foram para
outras áreas como as tecnologias.
E isto é um problema em todo o
mundo. Foram poucos os países
que tiveram sabedoria para
dar salários atraentes aos bons
professores. Não sei como é que se
resolve este problema, que é grave.
A solução passa por ensinar os
professores?
O principal caminho para ensinar
os professores é através dos bons
manuais escolares. Os manuais que
existem vão na direcção errada,
porque promovem actividades
divertidas e a aprendizagem fica
perdida. O problema é que os livros
saltam etapas ou seguem teorias
modernas. O que é preciso é que os
manuais reflictam a Matemática, a
sua essência, o que é e não teorias.
Em Portugal, o actual Governo
deu início à formação dos
professores do 1.º ciclo por
docentes do ensino superior.
Pode ser um caminho?
Em Israel fizemos isso em 1999. Dei
formação a professores durante
dia de aulas, cansados e durante
três horas, ao fim da tarde, a
aprender umas teorias de que não
precisavam. Lembro-me das caras
dos professores, do seu sofrimento.
No final eram avaliados e a maioria
chumbava. É natural. Aquela
formação não trouxe qualquer
mudança.
O que é que falhou?
A verdade é que todos ensinam o
que sabem e não o que os outros
precisam de saber. Por isso, os
académicos ensinaram teorias ou
estatística. Também ensinaram
actividades divertidas e isso é
horrível, porque as crianças não
precisam de estar divertidas, elas
precisam de compreender e só se
o fizerem é que aprendem a gostar.
A Matemática não tem que ser
divertida, mas compreendida.
Sempre pensou assim?
Não. Quando cheguei ao 1.º ciclo
ia com a certeza que eu era mais
inteligente do que os professores
daquele ciclo e comecei a fazer
actividades divertidas, mas
depressa compreendi que primeiro
é preciso dar as bases.
Defende que se parta do
concreto para o abstracto. Como
é que isso se faz?
Nos primeiros anos, em cima
das carteiras é preciso ter muitos
objectos para que as crianças
compreendam as operações e as
realizem. Há também três passos
que podem ser utilizados: fazer
demonstrações, desenhar e contar
Isso não é Matemática divertida?
Não, é a compreensão. Outro
segredo é fazer uma coisa de
cada vez. Aprendi-o com a minha
filha mais nova. Todas as noites
proponho-lhe um problema e uma
vez ela pediu-me para lhe fazer uma
pergunta mais fácil. Nessa altura
eu percebi que ensinar alguém é
levar essa pessoa do rés-do-chão
até ao topo do prédio e para isso é
preciso ir construindo as escadas,
degrau a degrau. O segredo do
ensino da Matemática é não saltar
degraus, porque o aluno pode não
acompanhar.
Por vezes, os alunos não
compreendem que há matérias
que estão interligadas. No final
do 1.º ciclo sabem dividir mas
quando chegam ao 2.º não
percebem a relação da divisão
com as fracções.
Esse é um problema gravíssimo:
porque é que não fazem a ligação
entre divisão e fracções? Quando
aprendemos a divisão é com
números e as fracções aprendemos
recorrendo a formas, por exemplo,
o círculo. É um erro ensiná-los a
dividir e a não usar também formas
uma relação e então não seria tão
complicado aprender as fracções. É
preciso mudar os manuais.
É importante saber a tabuada?
Se cada vez que queremos escrever
uma carta tivermos que pensar
como é que se juntam as letras...
Para a Matemática o raciocínio é o
mesmo: é preciso ter automatismos
e a tabuada é essencial. Os pais
podem ajudar os filhos a aprender,
por exemplo, a dizê-la de trás para
a frente.
A aprendizagem de um
instrumento musical ou jogos
de estratégia podem contribuir
para aprender Matemática?
Aprender música é bom para a
memória. Qualquer actividade
em que a criança tenha de se
concentrar é boa para desenvolver
a capacidade de trabalho que a
Matemática exige. Outra coisa
muito importante e que sempre
ensinei aos meus três filhos é: ser
preciso nas formulações, dizer
correcta e claramente o que se
quer dizer, nunca deixar os outros
adivinharem o que se quer dizer,
mas usar as palavras certas.
Há sempre alguma polémica em
torno do uso da calculadora.
Concorda com o seu uso?
Calculadoras? Atirem-nas para o
lixo! Houve revoluções terríveis na
escola e essa foi uma delas. Fazer
cálculos é muito importante e não
é uma coisa estúpida ou inútil, e
que, por isso, se deve recorrer à
Usar uma calculadora na aula de
Matemática é como pôr os alunos
a conduzir automóveis em vez de
correrem na aula de Educação
Física. Quando pergunto a um
aluno quanto é 10+10 e responde,
mas precisa da calculadora para
saber quanto é 10+11, então, ele
não compreendeu qualquer coisa
quando aprendeu, que precisa
de saber e não é com o recurso à
máquina que aprende.
O Governo português iniciou
este ano a distribuição de
computadores portáteis às
crianças do 1.º ciclo. Concorda?
Não conheço o projecto. Sabemos
que o cérebro das crianças é
completamente diferente e que
trabalha muito rapidamente.
Se elas podem aprender com o
computador? Todas as tentativas
feitas até hoje nesse sentido
falharam. Não sei se porque as
crianças preferem brincar no
computador do que trabalhar...
Penso que no 1.º ciclo o contacto
com o professor é o mais
importante.
Muitos pais podem apoiar os
filhos nos primeiros anos, mas
há-de chegar uma altura em que
deixam de conseguir fazê-
-lo. E depois, o que é que podem
fazer?
Quando eles sabem mais do que
nós é bom, faz parte da vida, é sinal
de que estão a crescer! Mas os pais
também podem investir na sua
aprendizagem, como ler um livro
ou estudar. Não é difícil!
máquina. Fazer cálculos significa
compreender o sistema decimal


para aprender. Se o fizessemos
eles compreenderiam que existe


histórias matemáticas.


muitos anos e era horrível ver os
pobres professores

11/13/2008

PNL (Plano Nacional de Leitura)

Trabalho realizado por: Beatriz Sofia Carvalho Dias - 3.º Ano - EB1 de Montelhão - (Prof.ª Ana Maria





Alunos da Professora: Helena Silva - EB1 de Estalagem