1/22/2009

O Tesouro de Manuel António Pina

Depois de lerem o livro “O tesouro” de Manuel António Pina, os alunos do 4.º ano da EB1 de Matinhos fizeram um acróstico com a palavra “liberdade”.

Lamentos escondidos
Irritados, sem respostas
Belas paisagens, povos assustados
Em nome de um segredo terrível
Revelações impedidas
Distantes homens
Avenidas vazias, almas perdidas
Depois tudo acabou bem
E venceu a voz do povo
Elsa Rafaela

Liberdade foi uma coisa que
Iniciou em 1975, pois os guardas
Batiam em toda a gente
E matavam.
Rapazes eram mandados para a guerra
De lá vinham loucos, porque
Alguns matavam pessoas que nem sequer lhes tinham tocado
De repente os guardas juntaram-se e lutaram pela Liberdade
E tudo voltou ao normal
Filipa

Liberdade é um tesouro
Infelizes as pessoas andavam
Baixo falavam
Embaladas pela tristeza
Resolveram conquistar o tesouro
Dentro de quartéis organizaram-se
Anos e anos tristes e horríveis terminaram
Dia 25 de Abril
E tudo mudou para sempre
Cátia

Liberdade era uma coisa que há muito tempo Portugal não tinha
Ivo não era o nome do governador, mas sim Salazar
Baralhadas ficaram as mulheres no fim da revolta
Era uma época de muita mágoa
Receber visitas, era uma alegria
Dados estes conhecimentos, fiquei informada
Aldeias, vilas, cidades todos sofriam
Desse tempo até hoje, muitas coisas mudaram
E a verdade é que a Liberdade foi recuperada
Raquel

Liberdade ninguém tinha no país das Pessoas Tristes
Infelizmente toda a gente andava angustiada
Boas crianças não podiam brincar
Evitadas de irem a outros países
Rapazes e raparigas não podiam ouvir as músicas nem ver filmes que queriam
Distantes do mundo, viviam infelizes
As raparigas nem calças podiam vestir
Dia da Liberdade, um dia aconteceu
E toda a gente ficou feliz
Alexandra

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