Lar doce Lar
Era uma vez um pássaro que vivia livre no campo. Voava no céu azul quando lhe apetecia, poisava nas árvores de vez em quando, fazia o seu ninho nos locais que gostava, comia quando queria e onde lhe apetecia. Apenas tinha que estar atento a algum caçador atrevido.
Este pássaro tinha um primo que morava na cidade. Vivia numa linda gaiola onde não podia voar pelo céu azul, comia quando lhe davam e nem liberdade tinha para fazer o seu ninho. No entanto, estava em segurança não correndo o perigo de ser atingido por um caçador.
Um dia, o pássaro do campo pôs-se a pensar:
- Que bom deve ser viver sossegado e ter sempre comida sem estar preocupado com os caçadores.
Resolveu visitar o primo e falar-lhe da sua vida.
Voou durante algum tempo e quando entrou na cidade sentiu-se logo mal com o fumo dos carros e das fábricas. Mas, como desejava tanto viver como o primo, não desistiu da ideia e seguiu até à varanda onde na gaiola estava o primo muito gordo porque não podia fazer exercício físico.
Conversaram os dois e resolveram trocar. O pássaro da cidade pediu ao gato Jeremias para lhe abrir a porta e saiu voando feliz. A toda a pressa entrou o pássaro do campo na gaiola. O Jeremias fechou a porta mas nunca lhe deu descanso atacando-o todos os dias. Pensava que era um intruso que se veio apoderar da casa do seu amigo.
O gato da cidade como não estava habituado por aquelas andanças quase ia morrendo com um tiro de um caçador.
Iam morrendo os dois e cada um voltou ao seu habitat.
Ficaram felizes e aprenderam uma coisa:”Não há nada melhor na vida que o nosso lar.”
EB1 Boca do Monte Mogege, 3 de Fevereiro de 2009
Bruno Daniel Roque Pereira
Escola de Boca do Monte Mogege, 3 de Fevereiro de 2009-02-03
Maria Catarina Sousa Fernandes
Uma lição para a vida
Era uma vez um golfinho que morava nas mais belas águas do Oceano Atlântico. Um dia, foi passear até ao Oceano Pacífico e aí conheceu um amigo maravilhoso. Este mostrou-lhe a beleza do seu oceano e ele ficou encantado.
Então, o golfinho do Pacífico convidou-o a ficar lá a viver e ele aceitou mas disse-lhe que primeiro tinha de ir ao seu oceano dar conhecimento aos seus pais da sua decisão. Assim fez e só regressou um mês depois.
Quando se viram de novo abraçaram-se, conversaram muito e contaram as novidades. Depois foram passear e arranjar comida para o jantar.
Havia por ali o peixe palhaço que era muito invejoso. Ao ver a amizade dos golfinhos armou uma confusão e eles zangaram-se.
Estiveram uma semana sem se falarem e andavam muito tristes. Passados estes dias, perceberam que não deviam estragar a sua amizade por mais uma maldade do peixe palhaço. Deixaram as birras, foram ter um com o outro e tornaram a sua amizade ainda mais forte.
A partir daí viveram sempre juntos. Passavam uns tempos no Oceano Atlântico e outros no Oceano Pacífico.
Esta história dá-nos uma lição: “Não devemos acreditar em tudo o que as pessoas dizem. Devemos antes confiar naquelas que sempre nos ajudam e apoiam.”
Escola de Boca do Monte Mogege, 3 de Fevereiro de 2009-02-03
Pedro Miguel Oliveira Torres
Os Tucanos
Havia dois Tucanos que viviam na mesma floresta. Um deles vivia no cimo de uma árvore e o outro numa toca.
O Tucano que vivia na Toca saía e ia pela floresta alimentando-se dos frutos dos arbustos e dos que encontrava pelo chão. Já o Tucano do cimo das árvores tinha os frutos perto dele e só mexendo o bico comia os frutos à sua volta com muita facilidade.
Um dia, o Tucano da toca pensou:
- Que bom seria se eu vivesse no cimo de uma árvore, num ninho confortável, com a comida ali pertinho… Enfim, era uma bela vida!
O Tucano do cimo da árvore pensava também:
- Que bom seria viver numa toca! Ficava abrigado da chuva, protegido dos predadores e bem quentinho. Enfim, um paraíso!
Um dia, os tucanos fizeram a troca. O de cima da árvore foi para a toca e o da toca foi para a árvore.
Apesar das esperanças dos tucanos, tudo correu mal. O tucano que foi para a toca não cabia na porta, quis entrar à força e magoou-se na cabeça. O tucano que foi para a árvore não conseguia chegar com facilidade aos frutos para os comer e não cabia no ninho que o outro tucano tinha feito.
Então, muito desanimados, verificaram que era bem melhor cada um ir para o seu lugar onde já estavam habituados a viver.
EB1 Boca do Monte Mogege, 3 de Fevereiro de 2009
Sofia Alexandra Oliveira Machado
Na cidade ou no campo podemos ser felizes
Depois da má experiência, os ratos do campo e da cidade voltaram cada um ao seu lugar.
O rato do campo adorava o seu meio: o ar puro, as árvores, as flores e toda a beleza da natureza. Mas, por outro lado, sentia tanta fome…
O rato da cidade também gostava muito de estar naquela casa onde não lhe faltava comida mas sentia uma enorme saudade daquela fantástica natureza.
Numa bela manhã de Primavera, os dois tiveram a mesma ideia e foram ter um com o outro. Encontraram-se na Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal Continental. Quando se viram ficaram muito felizes.
- Tive uma ideia! – disse o rato do campo.
- Conta, conta!… – disse, excitado, o rato da cidade.
- Como tu tens muitas saudades da natureza e eu passo tanta fome, tu podes trazer-me alguma da comida que te sobra. De cada vez que cá vieres, podes apreciar a natureza e matamos as saudades um do outro.
- Genial, é uma óptima ideia! Vou regressar a casa e amanhã cá estou!
E assim se fez o prometido. O rato da cidade todos os dias vinha ao campo onde visitava o amigo e lhe matava a fome, ao mesmo tempo que respirava o ar puro da natureza e apreciava as suas maravilhas.
Os dois ratos viveram longos anos muito amigos, saudáveis e felizes.
Escola de Boca do Monte Mogege, 3 de Fevereiro de 2009-02-03
Vítor José Moreira Fonseca
O leão e o porco
Era uma vez um leão e um porco que eram muito amigos mas cada um vivia no seu lugar. O porco vivia numa casa perto da selva e o leão vivia na selva.
Um dia, resolveram trocar as suas vidas e o porco foi viver para a floresta e o leão foi para a pocilga do porco.
Na selva, o porco era perseguido pelos animais selvagens e passava os dias escondido e cheio de fome. Por sua vez, o leão não gostava nada da comida que lhe era trazida pela dona da casa. Estava tão fraco que já mal podia andar. Resolveu então voltar à selva.
Mal saiu e com tanta fome que tinha, viu um rato e comeu-o num instante. Depois continuou o seu caminho e ficou espantado ao ver o seu amigo que muito triste e magro se dirigia para casa.
Quando se encontraram disseram um para o outro:
- Que grande asneira fizemos! Cada um deve viver no seu lugar.
A partir daí eram amigos mas cada um vivia no seu habitat.
Escola de Boca do Monte Mogege, 3 de Fevereiro de 2009-02-03
Vítor Joaquim Mirra e Silva
Uma boa amizade
Era uma vez dois gatos amigos muito amigos que viviam numa cidade. O Tom morava mesmo no centro e o Jerry vivia na parte oeste da cidade.
O Tom era muito guloso e comprava chupa-chupas e depois ia para o terraço, deitava-se numa cadeira, punha os óculos de sol e ali ficava satisfeito a lambê-los.
O Jerry em vez de caçar os ratos fazia amizade com eles. A sua dona era muito sua amiga e dava-lhe muitos beijos, alguns pegajosos que ele até se sentia incomodado. Por outro lado, adorava a sua dona que lhe dava comida a horinhas certas.
Um dia, o Tom estava a lamber o seu chupa-chupa, veio uma rajada de vento e levou-o com tanta força que foi parar ao telhado da casa do Jerry. O Jerry, ao ouvir miar, foi ao telhado e viu o seu amigo Tom que lhe disse que estava cheio de fome. O Jerry deu-lhe alguma da sua comida e convidou-o a ficar ali a viver. Os dois amigos divertiram-se durante alguns dias, mas o Tom estava a ficar enjoado daquela comida e só se lembrava dos seus bons chupa-chupas. Então, um dia, de manhã bem cedinho, pensou:
- Não há nada como a minha casa. O Jerry é meu amigo e gosto muito dele, mas já sinto falta do meu terraço.
O Tom despediu-se do seu amigo e foi-se embora prometendo visitá-lo muitas vezes.
2/07/2009
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