4/14/2008

O amolador.

Numa aldeia, aparece em cada ano uma pessoa que nunca tem data para aparecer.
Ela traz sempre consigo um carrinho muito engraçado, feito de rodas de metal, que se empurra à mão, e também uma gaita que guarda no bolso. Ninguém sabe o seu nome, de onde vem, onde nasceu ...
Ele entra na aldeia, a tocar a sua gaita, assustando a passarada .
Naquela aldeia, as mulheres procuravam nas gavetas facas e nas caixas de costura as tesouras .
Um homem gritava, com voz rouca, à procura de clientela.
De repente, aparece muita gente a ver amolar as facas e tesouras.
De tarde, não havia nada para afiar e o amolador foi-se embora.
As crianças perguntaram-lhe onde ia e ele respondeu-lhes que ia andando pelo mundo fora e que ia ficar atrás das serras .
Os meninos em sua casa esperavam pelo sono com impaciência porque a noite ia ser diferente.
Eles hão-de viver aventuras tendo como companheiro o amolador .

Ana Rita Torres e Felícia Oliveira - 4º ano EB1 de Mogege.

A noite diferente

Aquela noite, era diferente porque jantavam e punham um gorro de lã para ir à casa do senhor Trindade .
Quando lá chegaram , tiraram as castanholas, os ferrinhos, uma pandeireta e um bombo. O menino tirou do bolso uma flauta de cana.
Os meninos ensaiaram pela última vez e, o velho Trindade com a sua viola amarrada e muito bem afinada deu os primeiros acordes.
O avô disse aos meninos que não havia tempo a perder e que tinham de ir já embora.
Quando saíram de casa do Trindade, começaram a tropeçar nas pedras do caminho. Eles ríam-
-se dos tombos, pois era dia de reis e os meninos iam cantá-los.
Chegaram à primeira porta, e disseram :
-Dá-nos os reis ou quer que cante ?
Os da casa responderam :
-Cantem.
A viola do tio deu os primeiros toques, os cães ladraram e eles cantaram alegres. Os cães
continuaram a ladrar.
O senhor deu-lhes maçãs, figos,...
Quando acabaram de cantar os reis ,regressaram a casa do tio Trindade e puseram em comum tudo o que lhes haviam dado.
Leonardo - Pedro - 4º ano
EB1 de Mogege

Uma Noite Diferente

Aquela noite era diferente de todas as outras.
Todos estavam anciosos e apressados para sairem de casa .Pegaram nos seus instrumentos musicais. Sairam de casa e foram estrupiar à primeira porta.
Todos perguntaram se queriam dár-lhes os Reis ou que lhos cantassem.
Lá de dentro diziam :
Cantem-nos!
Além, os cães começavam a ladrar, acompanhando a música que eles cantavam.
Em todas as casas as pessoas davam-lhes vários frutos, doces saborosos e algum dinheiro.
No fim, quando voltaram para casa, cheios de sono e felizes, partilharam todas as coisas que lhes tinham oferecidos com os amigos.

Nuno Ribeiro - Sara Abreu - Inês Azevedo- 4ºano
EB1 de Mogege 14/04/2008

Como nasceram as zebras

Numa cidade muito famosa havia muitas zebras, havia também muitos cavalos.
As pessoas gostavam de andar em cima deles e não a pé.
Atravessar a cidade era uma enorme aventura, pois, de vez em quando, as pessoas eram atropladas.
Um dia, um Inventor muito conhecido arranjou uma maneira de atravessar a cidade, com muito cuidado. Esse inventor pegou numa zebra e atravessou com muita calma.
O presidente daquela cidade andou a pensar muito tempo num problema, esse, era que as zebras estavam proibídas de andar na cidade.
Ele mandou pintar as zebras, pois não havia muita tinta e então só pintaram às riscas. Essa cidade ficou satisfeita.
Por isso, é que ainda há zebras neste mundo!
Daniela Oliveira e Cláudia Rodrigues - 4º ano
EB1 de Mogege - 14/04/2008

A galinha Vadia

A Joana fez anos, e a avó deu-lhe uma prenda que era uma franga pedrês.
A menina ficou triste porque não gostou da prenda.
A Joana meteu a franga no galinheiro e depois deu-lhe o nome que ia dar à boneca: Clara Sofia.
Ela dava um bom punhado de milho e couves partidas.
Joana foi começando a gostar cada vez mais de Clara Sofia, ela era bem tratada e em pouco tempo ficou uma galinha vistosa.
Clara Sofia fez a menina esperar até ao anoitecer, a mãe da Joana costumava abrir a porta do galinheiro para a bicharada esgaravatar o quintal.
A franga desapareceu, e a Joana não pensava nela.
Houve um dia que a Joana se esqueceu da galinha.
A meio da tarde, a Joana teve uma supresa, Clara apareceu com dezassete pintainhos.
Joana Azevedo e Alexandra Salgado - 4º ano EB1 de Mogege.

A Galinha Vadia

Nos anos da Joana a sua avó deu-lhe de presente uma franga pedrês. Ela ficou triste com o presente.
A franga chamava-se Clara Sofia.
Ao longo dos dias, Joana passou a gostar cada vez mais da galinha que começou a ficar bonita.
Um dia, a galinha desapareceu e Joana ficou triste e preocupada pensando que uma raposa a tinha comido.
Passados muitos dias, a Joana encontrou Clara com muitos pintainhos.

Bruna e Felisbela - 4.º ano
EB1 de Mogege - 14/04/2008

O Burro do Bónifácio Moleiro

Os inteligentes dizem que quem não aprende é burro, mas isso não é verdade.O Jeremias é um burro do tio Bonifácioque é Moleiro. É educado, paciente, trabalhor e muito inteligente. Não gosta de cães medrosos daqueles que mostram as dentuças e ameaçam dentadas, a esses até lhe da coices.Também não suporta no seu corpo moscas e moscardos enchota-os com o rabo ou a pontapé. O Jeremias é muito trabalhador, carrega sacos de farinha e pára em frente da casa dos fregueses sem ninguém o mandar parar. Depois de distribuir a farinha, traz o tio Bonifácio em cima do seu lombo e em casa espeta com ele no chão delicadamente.

Bruno Pereira e Carlos - 3º ano
EB1 de Mogege - 14/04/2008

Como nasceram as zebras

Há muitos anos havia na famosíssima cidade de Correquelogodormes, havia uma avenida tão comprida que só se avistava com binóculos o começo.
Os cocheiros gostavam muito dessa avenida, porque os cavalos andavam ligeirinhos e chegavam muito rápido onde queriam chegar.
Atravessar a avenida da cidade era uma aventura, às vezes, havia atropelamentos.
O Anastácio inventor arranjou uma maneira de atravessar com calma e segurança a avenida. Pegou numa zebra que tinha em casa e mandou-a parar no meio da avenida.
Os cavalos paravam para cumprimentar a prima às riscas (zebra).
Anastácio atravessou todo sorridente para os cocheiros e eles ficaram com ar carrancudo. A partir daí, quem tinha zebras levava-as para todo o lado.
O presidente estava preocupado, andou um mês a pensar e decidiu proibir as zebras na cidade. Mandou pintar zebras em muitos sítios, mas havia pouca tinta. Ficaram todos satisfeitos e é por isso que hoje há zebras em muitos sítios do mundo. Ninguém se lembrou do Anastácio.
Maria Catarina e Maksym do 3º ano
EB1 de Mogege - 14/04/2008

História de um caroço de cereja

Era uma vez um velho que comeu uma cereja, dessa cereja sobrou um caroço.
O velho pôs o caroço enterrado e saiu uma cerejeira muito pequenina.
Era Primavera a cerejeira floriu , mas as pétalas voaram com o vento.
No ano seguinte, a cerejeira tornou-se a vestir coberta de lindas flores.
Em Junho nasceram muitas e boas cerejas .
Todos os dias muito cedo, o velho levantava-se, ía visitar a cerejeira e dizia que quando o neto chegasse que as ía comer. Numa certa tarde de Verão, entrou no quintal e alguém roubou as cerejas, o velho ao dar por isso, ficou tão triste e disse que era preferível ter perdido uma nota de cinco contos .
O velho sentou-se no quintal muito triste, dizendo que preferia perder a melhor enxada.
Patrícia Nicolly - 3º ano - EB1 de Mogege

A girafa que comia estrelas

Era um vez uma girafa chamada Olímpia que punha a cabeça nas nuvens.
Aos cinco anos ela alcansava em altura todas as girafas da savana.
Dona Augusta, mãe de Olímpia , não gostava daquilo:
"As nuvens eram húmidas e frias, e o pior foi que Olímpia constipou-se.
Quando espirrava assustava diferentes animais e desfulhava árvores.
Porém, Olímpia, andava com a cabeça nas nuvens e queria ver os anjos.
A avó Rosália era a mãe de Augusta e dissera-lhe que os anjos dormiam nas nuvens.
Dizia-lhe isto, pouco antes de morrer. Olímpia subia a savana pois tinha saudades da avó.
Ela comia estrelas e subia ao morro mais alto da savana.
De certa maneira ela renovava à noite.
Olimpia nunca encontrou nenhum anjo.
Um dia, descobriu uma galinha-do-mato que fizera um ninho no meio das nuvens.
No ninho tinha vários objectos. As galinhas-do-mato são muito bonitas, todas com pintinhas brancas e por isso tambem lhes chamam galinhas pintadas. As penas dela brilhavam com uma luz propria, pelo facto, vivem tão alto do fulgor do sol. Não era apenas uma galinha que gostava de viver nas nuvens!
Paulo Jorge e Sara Freitas - 3º ano
EB1 de Mogege -14/04/2008

A velha e o garrafão

Era uma vez uma velha tão avarenta, que nem lavava a sua roupa para não gastar o seu sabão.
Essa senhora ficava eternamente em sua casa, que tinha sempre as suas janelas fechadas para que o sol não gastasse a pintura das paredes. Por isso, essa velha tão sovina guardava o seu dinheiro num garrafão para que quem lhe quisesse tirar as suas notas era necessário partir o garrafão.
Certo dia, por uma tarde, a velha avistou um rato de rabo muito comprido que estava a rondar a sua casa. Ela ficou apavorada com medo dos ratos. Para resolver esta situação, decidiu arranjar um gato esfomeado!
Mas resolveu repensar a sua situação e não comprou o gato, pois o gatinho dava-lhe muita despeza e só de pensar no dinheiro que iria gastar com o leite do gato disse que era uma fortuna.
Os dias foram passando e o número de ratos foi aumentando cada vez mais. Numa certa manhã, a velha começou a gritar porque os ratos tinham transformado as notas em pedacinhos de papel.

Trabalho elaborado por: Sofia Machado e Alexandra Ribeiro (3º ano)
EB1 de Mogege - 14/04/2008

4/09/2008

A PRIMAVERA

Numa bela manhã, a Maria foi passear, na rua , acompanhada pelo seu cão kico .
Chegou ao jardim e ficou espantada! Foi continuando o seu caminho, foi ao café e perguntou:
- Que estação do ano é esta?
Todos se riram!
- Mas digam-me lá, que estação do ano é?- perguntou a Maria.
- É Primavera. Ainda não reparou no seu jardim? - disse o patrão.
- Eu já reparei que tinha alguma coisa de novo.
Na Primavera há: andorinhas, flores, árvores a florir, borboletas, sol, abelhas, frutos, animais, plantas, crianças e ainda há água. Além de ser quente, sempre com sol, ainda há água. Ela faz com que os campos fiquem com mais cor e mais erva para os animais comerem.
Na Primavera, cultivam-se os campos. Nunca chove muito, pode haver uma chuvita mas é pouco. As árvores têm ninhos.Os rios ficam mais cheios. Há mais frutos e flores.
A Primavera é linda!
Quem faz com que a Primavera seja assim que faça assim para sempre a Primavera.
Maria João Oliveira (2º ano) EB1 de Montelhão - Prof.º Fátima

4/08/2008

"O PIPOCAS"

Trabalho realizado pela turma da Professora Fátima, da EB1 de Montelhão, 2º e 4º ano de escolaridade

4/04/2008

Alunas do 6ºAno premiadas no V Concurso de Poemas Ilustrados 2008

As alunas Ana Magalhães, do 6ºB, e Vera Soares, do 6ºA, arrecadaram, respectivamente, o 1º e 2º prémios do 6º Ano no V Concurso de Poemas Ilustrados, promovido pela Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.

Este ano, os poemas a ilustrar eram de João Pedro Mésseder, autor que entregará pessoalmente os prémios a estas duas alunas e aos outros premiados, no próximo dia 23 de Abril, numa cerimónia que terá lugar no auditório da Biblioteca Municipal, a partir das 14h30.

Estão de parabéns a Ana e a Vera, e todos os outros alunos do Agrupamento Bernardino Machado que participaram neste concurso.